
DR. Mário Henrique / Tratamentos
Câncer
Biópsias de fígado, rim, pulmão, baço, pâncreas, linfonodos, tireoide, mama, próstata, óssea, músculo.
A análise histopatológica é necessária para o diagnóstico dos tumores dos mais diversos órgãos, e isso pode ser feito através de biópsia com agulha guiado por imagem. Devido ao avanço nas técnicas de imagem, atualmente, pode-se retirar fragmentos para análise patológica de praticamente qualquer órgão do corpo humano. Os métodos de imagem servem para guiar o procedimento, com o intuito de retirar um fragmento do local que esteja realmente alterado/suspeito para neoplasia, além de poder caracterizar os vasos ou estruturas neurais próximos, evitando complicações. Esses procedimentos são realizados em regime ambulatorial. Após o procedimento, o paciente permanece em observação por algumas horas, podendo ir para casa no mesmo dia.
Muitas terapias para o tratamento de neoplasias necessitam de cateteres de longa permanência, pois os pacientes recebem medicações endovenosas com alta frequência, e essas medicações possuem substâncias que agridem os vasos periféricos de pequeno calibre, como as veias do braço. Dessa forma, surgiram os cateteres de longa permanência. Eles são realizados em centro cirúrgico, com auxílio de ultrassonografia e raio-X. O cateter é introduzido em uma veia de grande calibre, a extremidade interna do cateter deve ser posicionada na transição da veia cava superior com o átrio direito, e um reservatório para infusão da medicação fica alocado abaixo da pele, para aplicação da quimioterapia.
A ablação percutânea é uma cirurgia minimamente invasiva feita para tratar nódulos malignos (neoplasias) de vários órgãos, principalmente fígado, rins e pulmões, sem necessariamente ter que realizar uma cirurgia aberta. O procedimento consiste em introduzir uma agulha específica no interior do nódulo, e esta agulha é ligada em aparelhos que podem gerar calor (queimar) ou frio (congelar) as estruturas ao redor. Dessa forma, as células malignas são destruídas, curando os nódulos. Esse procedimento é realizado com o auxílio de ultrassonografia e tomografia, para ter controle do local exato que deve ser tratado, além de poder avaliar se a área tratada está satisfatória, com margens de segurança para evitar recidivas. Além disso, o procedimento é realizado com equipe de anestesia, para dar maior conforto ao paciente. A recuperação geralmente é rápida, permanecendo um dia internado em observação.
Muitos tumores são massas ricas em vasos (hipervascularizados) e apresentam um risco elevado de sangramento durante a cirurgia. Nesses casos, existe a opção de realizar a embolização antes da cirurgia. Esse procedimento consiste em realizar o cateterismo seletivo das artérias que vão para o tumor, seguido de embolização com micropartículas. Isso reduz o fluxo de sangue para o tumor, auxiliando na redução de sangramento antes da cirúrgia.
Colangiografia transparietohepática, drenagem transparietohepática da via biliar, implante de stent biliar, colangioplastia.
As vias biliares são canalículos dentro do fígado que transportam a bile para a vesícula biliar e para o intestino. São ductos de calibre muito pequeno, quase não visíveis nos exames de imagem. Há situações em que ocorre a obstrução e esses ductos ficam dilatados. Além da alteração estrutural, o paciente apresenta acúmulo de bilirrubinas e enzimas hepáticas, e isso provoca dor abdominal e icterícia, e em situações mais graves, esse acúmulo de bile pode se tornar infectado (colangite) e levar a situações de maior gravidade. A obstrução pode ser pelo crescimento de algum tumor próximo ou por lesões após procedimentos cirúrgicos, como colecistectomia. Dependendo do local da obstrução, o tratamento pode ser feito por endoscopia ou por drenos inseridos através da pele (drenagem transparietohepática). A drenagem transparietohepática é feita após a identificação da via biliar dilatada, seguido de passagem de fios e posteriormente o dreno, com o intuito de aliviar o acúmulo de bile e reduzir a icterícia do paciente. Após a identificação da obstrução e realizado a drenagem, existem algumas alternativas para manter a obstrução aberta. Nesses casos, pode-se optar por dilatar o estreitamento com balão (colangioplastia) e até mesmo colocar um stent biliar.
Alguns tumores do tórax / mediastino podem crescer a causar obstrução das veias que levam sangue dos membros superiores e cabeça para o coração. Isso leva a um quadro de congestão nesses locais, provocando edema dos membros superiores, pescoço e cabeça, falta de ar, cianose e outros sintomas. O tratamento pode ser feito com a desobstrução desses vasos e implante de stents metálicos para manter o fluxo sanguíneo adequado.

O Dr Mário é médico formado pela Universidade Estadual de Maringá (UEM), com residência médica em Radiologia e Diagnóstico por Imagem pelo Instituto de Radiologia (InRad) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo – HCFMUSP-SP.
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