Dra. Maria júlia / Tratamentos
Dermatologia Clínica
O melasma é uma doença crônica da pele que afeta principalmente as mulheres. Ele está relacionado ao fotoenvelhecimento da pele, resultando em manchas marrons de tons variados principalmente na face.
Hoje em dia, sabemos que o tratamento para essa condição não deve ser limitado a clarear a mancha exclusivamente, e sim voltado para todos os componentes da pele afetados com o envelhecimento resultante da exposição solar.
O uso de fotoprotetor de amplo espectro (protege da radiação UVB, UVA e luz visível) é o pilar principal no tratamento do melasma. A associação de clareadores tópicos, lasers, microagulhamento e procedimentos que estimulam o colágeno auxiliam no controle das lesões.
A hiperidrose, caracterizada por transpiração excessiva mesmo em repouso, é uma doença benigna caracterizada por aumento da função das glândulas que produzem o suor.
Os locais mais acometidos são axilas, mãos, pés, virilha, glúteo, face e couro cabeludo. Esse suor em grande quantidade prejudica muito a qualidade de vida do paciente, levando a situações embaraçosas no âmbito profissional e pessoal, com diminuição da autoestima.
Existem várias possibilidades de tratamento para essa condição: produtos tópicos a serem aplicados na pele, medicações via oral, toxina botulínica e, ainda, tratamentos cirúrgicos com remoção das glândulas.
O câncer de pele não melanoma é o mais comum do Brasil, correspondendo a 30% dos tumores malignos segundo dados do INCA (Instituto do Câncer), com mais de 175 mil casos novos ao ano.
Peles e olhos claros, exposição solar, história pessoal e familiar de câncer de pele são fatores de risco associados ao surgimento de novas lesões.
A exposição solar na infância e adolescência repetida e prolongada contribui, em grande parte, para o aumento desse risco. Lesões de crescimento progressivo e que não cicatrizam são as principais características observadas nesse tipo de câncer.
Apesar de ser uma lesão maligna, ela tem um comportamento benigno quando diagnosticada e tratada precocemente, com altíssima chance de cura. As melhores formas de prevenção são exame físico dermatológico anual e uso de protetor solar com FPS acima de 30.
As lesões de herpes simples que ocorrem de forma recorrente na região dos lábios e genitais são caracterizadas por pequenas vesículas (“bolhas d’água”) agrupadas sobre uma área vermelha e inchada, acompanhadas de dor.
Os locais mais comuns de aparecimento das lesões são os lábios e região intraoral e os genitais. Essa doença é causada pelo herpesvírus tipo 1 e 2, dos quais 99% da população já foi exposta.
Após o contágio do vírus, o paciente pode se manter assintomático ou apresentar formas leves e até graves da doença. Esse vírus fica alojado de forma latente (sem causar doença) no organismo, e, quando reativado, ele migra através do nervo periférico e retorna à pele ou mucosa causando lesões; daí vem seu caráter recidivante.
A reativação desse vírus ocorre em situações de diminuição de imunidade, como exposição solar, privação de sono, período pré-menstrual e doenças febris.
O tratamento de primeira linha é realizado através de medicações orais, e não com pomadas. Os pacientes acompanhados adequadamente por dermatologista conseguem identificar rapidamente o início do quadro e utilizar a medicação correta, conseguindo, em muitos casos, interromper a progressão da doença.
O herpes zóster é causado pelo vírus varicela-zóster, responsável por desencadear a varicela (popularmente conhecida como catapora) ao primeiro contato do paciente com o vírus.
Esse vírus permanece alojado de forma latente (sem causar doença) no organismo, e, quando reativado, ele migra através do nervo periférico e retorna à pele ou mucosa causando o herpes zóster, lesões extremamente dolorosas, geralmente com aspecto linear.
Na presença de lesões ativas, os pacientes são altamente contagiosos e devem evitar contato permanecer no mesmo ambiente que gestantes e crianças menores de um ano.
Essa doença é considerada uma emergência dermatológica, principalmente quando acomete a face / olhos.
O diagnóstico e tratamento desse quadro deve ser realizado de maneira precoce e adequada para alívio sintomático do paciente e resolução rápida das lesões, evitando contágio. Além disso, o tratamento eficaz é muito importante para evitar que esses pacientes desenvolvam dor crônica após o desaparecimento das lesões.
A acne é uma doença de pele caracterizada por comedos (cravos) abertos e fechados, pápulas, pústulas, cistos e até cicatrizes em casos graves. Afeta principalmente a face, dorso e colo.
Duas faixas etárias principais são acometidas pela doença: adolescentes, que apresentam o quadro clássico de acne vulgar com lesões predominantemente na testa; e mulheres acima de 25 anos: a acne da mulher adulta, com lesões no terço inferior da face, mandíbula, queixo e pescoço.
Essa doença é multifatorial, ou seja, apresenta múltiplas causas envolvidas entre si para o seu surgimento, como carga genética, alteração hormonal na pele, hábito alimentar irregular, estresse emocional, privação de sono.
É de extrema importância entender que ela é uma doença que deve ser acompanhada com dermatologista e tratada com medicamentos. Cosméticos e receitas caseiras não são tratamento, e, em muitas situações, pioram o quadro.
O tratamento precoce das lesões é extremamente importante para prevenir manchas e cicatrizes.
A manipulação das lesões deve ser evitada para não piorar a inflamação, e não aumentar o risco de infecções secundárias e outras complicações.
Os eczemas são caracterizados por lesões de pele avermelhadas, com vesículas ou crostas na superfície, geralmente acompanhadas por coceira.
Eles são classificados em 3 tipos principais: agudo, subagudo e crônico a partir das características específicas das lesões. Muitas doenças podem gerar lesões eczematosas, alguns exemplos são: dermatite atópica, dermatite de contato alérgica, dermatite irritativa, eczema asteatósico (relacionado à pele seca).
O diagnóstico do eczema e a identificação precoce da causa é muito importante para estabelecer o tratamento eficaz de forma rápida para alívio sintomático do paciente.
A biópsia é um procedimento cirúrgico muito útil para o diagnóstico de lesões de pele. Ela consiste na retirada de um fragmento de pele muito pequeno, realizado sob anestesia local.
O material obtido é encaminhado ao laboratório de patologia para avaliação do tecido em um microscópio e, consequentemente, auxílio no diagnóstico da lesão de pele.
Após a retirada do material, um ponto de sutura é realizado na pele, e removido aproximadamente 7 dias após o fechamento completo da ferida. Esse procedimento é realizado em consultório e não exige afastamento das atividades diárias, nem repouso.
Transplante capilar: O que você precisa saber na prática
A Dra. Maria Júlia é médica formada pela Universidade Estadual de Maringá (UEM), com residência médica em Dermatologia pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo – USP.
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