DR. Mário Henrique / Tratamentos
Aparelho urinário
Os cistos renais são alterações benignas que podem aparecer espontaneamente ou relacionadas a síndromes genéticas. Na maioria das vezes, os cistos não causam sintomas e não precisam de tratamento. No entanto, quando crescem, podem causar sintomas devido à compressão local ou infeccionar. Nesses casos, você pode optar por realizar uma punção para analisar o material desses cistos e, se necessário, continuar com a infusão de medicamentos esclerosantes para reduzir seu tamanho.
O tratamento endovascular do sangramento renal é feito por meio de cateterismo seletivo das artérias renais e identificação do local do sangramento, seguido de embolização com agentes embolizantes, que podem ser a partir de micropartículas, colas ou micromolas. O sangramento renal tem várias etiologias, sendo as mais frequentes os tumores renais malignos ou benignos, porém, podem surgir após a realização de qualquer procedimento, incluindo biópsia, nefrostomia ou litotripsia percutânea.
O tratamento da obstrução urinária depende fundamentalmente da etiologia (causa) da obstrução. Na grande maioria dos casos, o tratamento com implante de cateter duplo J pelo urologista resolve a obstrução, notadamente nos casos de cálculos renais/ureterais. Porém, nas situações em que não é possível realizar a passagem deste cateter, o rim pode ser drenado através da implantação de um dreno, guiado por ultrassonografia e radioscopia. Nesses casos, a finalidade do dreno é desviar o acúmulo de débito urinário, preservando a função renal. O procedimento é feito sob sedação, com rápida recuperação do paciente. Existe também a possibilidade de passagem do cateter duplo J pela nefrostomia, denominado implante duplo J anterógrado. Quando este procedimento é feito, a nefrostomia pode ser removida.
O transplante renal, assim como o transplante hepático, é uma cirurgia complexa, envolvendo a anastomose da artéria e veia reais do doador com os vasos ilíacos do receptor, além da anastomose do ureter com a bexiga. Dependendo do calibre entre os vasos doador e receptor, essas anastomoses podem se tornar muito estreitas (estenose) e reduzir o suprimento sanguíneo para o rim. Quando isso acontece, há indicação de tratamento, feito através da introdução de balões e stents que dilatam a estenose, aumentando o fluxo sanguíneo para o fígado. Além disso, pode ocorrer acúmulo de líquido ao redor do enxerto, de diversas etiologias, como hematoma, seroma, linfocele, urinoma. Esse acúmulo de líquido pode comprimir o rim transplantado e reduzir a função renal, ou até mesmo se tornar uma fonte de infecção. Nesses casos, a punção guiada por ultrassonografia pode ser realizada para diagnosticar o material acumulado e, dependendo da aparência do material, a drenagem pode ser realizada.
O Dr Mário é médico formado pela Universidade Estadual de Maringá (UEM), com residência médica em Radiologia e Diagnóstico por Imagem pelo Instituto de Radiologia (InRad) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo – HCFMUSP-SP.
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